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sábado, 27 de agosto de 2011

I want to move, I want to know, I want to travel

A STA Travel é uma das maiores empresas de viagens para estudantes e jovens do mundo, fundada em 1979 a empresa já está presente em 92 países como só possui 1 concorrente a altura (StudentUniverse) a tendência da empresa é só crescer.

Esse ano a STA Travel Austrália enviou 3 de seus parceiros, Rick Mereki diretor e produtor profissional, Andrew Lees produtor e editor de som e Tim White um ator numa viagem ao redor do mundo, foram 44 dias, 11 países, 18 vôos, 32 mil milhas, 2 câmeras e mais de 1 terabyte de imagens, a missão era transformar 3 conceitos ambiciosos da vida (Mover-se, comer e aprender) em 3 bonitos curtas metragens, e que acabaram virando a propaganda da STA Travel Austrália.

São 3 propagandas para internet de cerca de 1 minuto cada e ficou sensacional, edição e som notas 10, sem falar das imagens, confira as propagandas abaixo:

Mover-se



Aprender



Comer



I want to move
I want to know
I want to travel

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Um video de dar sede!


Após o grande sucesso da campanha: “Pipoca com guaraná”, que transformou essa combinação em algo do tipo: queijo e goiabada, arroz com feijão e etc. A marca traz a tona um conceito que fazem o público lembrarem-se do Guaraná Antarctica em todas as refeições. Desde o passeio da escola, o churrasco de final de semana com os amigos, até aquele programinha romântico a dois no cinema.

O investimento na idéia em casar o guaraná com comidas populares como pizza e pipoca renderam bons lucros a empresa.

Segundo o site www.exame.abril.com o hit pipoca com guaraná está entre os 8 jingles inesquecíveis da publicidade brasileira.
Outro filme que consolida essa idéia é o vídeo “Tem um guaraná para toda comida” com a hashtag @guarana, que explora a variedade dos produtos desde a latinha de 350 ml até o gigante 3,3 litros.

Há destaque pelo orgulho da organização em ser uma empresa brasileira e a boa jogada em apostar nas mídias complementares como um canal exclusivo no youtube www.youtube.com/user/guaranaantarctica fizeram a empresa se aproximar cada vez mais de seu público.
Essa associação da marca com refeições do dia a dia transformaram o paladar das pessoas, ou alguma vez você já foi em algum evento que não havia Guaraná Antarctica? Eles conseguiram a façanha de te deixar incompleto ao comer pizza sem um refrigerante sendo guaraná ou não. Tanto é que boa parte das pizzarias fazem um espécie de venda casada adicionando refrigerante ao pedido.
E do que seria do hamburguer e do cachorro-quente? Da coxinha, empadas e etc.? O lanche não é o mesmo sem o acompanhamento ideal feito por refrigerantes. Sem dúvidas a influência das campanhas assim na massa é algo relevante.
Enfim, após esse post me deu sede e advinha qual bebida veio a cabeça?

Fermentando a massa.

Não há dúvidas que a televisão tem influência enorme na sociedade. Sendo um dos veículos de maior alcance, a tv está intimamente ligada a dita "sociedade em massa".


Por ser parte de uma massa, o indivíduo sente uma necessidade de fazer parte do "todo", e neste ponto, a publicidade televisiva exerce uma papel importante. Em uma sociedade que atualmente procura conforto fora do lar, graças ao detrenimento do conceito de "família" que a sociedade sofre cada vez mais, as propagandas de TV oferecem esse "conforto" na forma de produtos, bens. Usarei como exemplo as Havainanas. Todo mundo usa. Um conceito simples, que pegou. Se todos usam, e você não usa, você está deslocado, não faz parte do "todo". A publicidade oferece essa inclusão, e a massa responde esse "estímulo" com o consumo.

A publicidade é uma arma poderosa, mesmo em uma era em que a informação tem um alcance tão vasto. Ela ainda forma fortes opiniões e conceitos. Aliada ao forte poder da televisão, uma simples peça de 30 segundos no intervalo do jornal, pode mudar sua opinião, seu gosto, como quem muda de roupa.

Se isto é méritos da publicidade, ou desméritos da massificação da cultura, - essa cultura nossa em que o conteúdo chega de forma superficial até nós - não sei dizer, porém a única certeza é que a publicidade televisica é uma arma poderosa, e apesar de ser um produto decorrente da sociedade em massa, é também responsável por moldar essa mesma "massa".

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

A influência da propagandana na massa!

A publicidade, a profissão do demônio como dizem, afinal, ela lhe faz comprar algo sem sua real necessidade. Seja ela do demônio ou não, é um ramo influente, diga-se pelas propagandas bem elaboradas que rodam por ai. Isso mesmo, aquela propaganda que não sai da sua cabeça e é capaz de te deixar louco.

Imaginem uma sala de cinema com 40 pessoas e antes do filme que é uma super estréia começar é rodado uma propaganda da Coca Cola, agora pense em quantas pessoas espalhadas pelo país não verão o comercial e quantas pessoas a Coca Cola estará atingindo em massa para que comprem a bebida. Não necessariamente isso é feito em salas de cinema, encontramos esse tipo de publicidade em toda parte e por outras empresas.Isso tudo, porque é natural do ser humano querer fazer parte da sociedade, usufluindo de produtos que todos usam. Nos dias de hoje é difícil se esquivar dessa arma chamada Publicidade e propaganda, na TV, no rádio, na rua, ela está em tudo e com o avanço das novas midias como a internet a tendencia é que a "persuasão" feita por ela aumente.
Bom, agora eu vou no Mc Donald's beber aquela Coca Cola gelada com aquelas batatas fritas deliciosas.. Vamos??

O Poder de influencia da propaganda televisiva sobre a grande massa.

Não é de hoje que sabemos a grande facilidade que uma propaganda bem feita tem para influenciar e “manipular” o pensamento das pessoas. Mas a evolução da qualidade da propaganda e a “censura” contra propagandas que abusam e manipulam claramente o consumidor aumentaram.

Um exemplo dessa manipulação foi à propaganda de 1992 do chocolate BATON que com apenas uma frase repetida diversas vez por “crianças fofas” dizendo “COMPRE BATON!” conseguiu ter um sucesso nas vendas e está gravado até hoje na cabeça de várias pessoas. Atualmente o “Compre Baton” e este tipo de propaganda não é aprovado pelo CONAR (CONSELHO DE AUTORREGULAMENTAÇÃO PUBLICITÁRIA), pois induz aos pais e à própria criança a comprar Baton.

Tivemos recentemente a propaganda da Nissan e seus “Pôneis Malditos” (já dissecada em post anterior neste blog), a propaganda ficou pouquíssimo tempo no ar, mas devido aquela musiquinha que fica impregnada em nossa mente por muito tempo (fazendo assim uma espécie de manipulação para você lembrar da marca), conseguiu mais de 11 milhões de acessos na internet no canal oficial da montadora.

A empresa de sandálias HAVAIANAS é outro exemplo desse poder de manipulação. A marca era ligada sempre a uma imagem de sandália de classe econômica baixa, mas mudou seu público alvo e sua estratégia. Queriam alcançar as outras classe econômicas e para isso utilizaram grandes celebridades utilizando e indicando a marca, conseguindo assim manipular as classes econômicas média e alta para que passassem a serem compradores de HAVAIANAS. Hoje a marca tem lojas próprias em diversos estados do Brasil e em mais de 80 países atuando nos 5 continentes.

Atualmente um dos melhores veículos para visibilidade da grande massa é a televisiva, pois consegue atingir todas as classes econômicas da sociedade, e se for utilizado da maneira correta, consegue cumprir o intuito de convencimento da grande massa. Por isso decidimos abordar e dissecar as principais propagandas veiculadas na TV.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Existe razão nas coisas feitas pela produção?

Eduardo e Mônica, quem nunca ouviu falar música de Renato Russo lançada em 86, e que é uma das músicas mais conhecidas do Brasil. Nela é narrada a história de amor de um casal brasiliense com frases e palavras bem humoradas, virou peça teatral e até propaganda de celular, pois é, exatamente 25 anos depois da música ser lançada a vivo decidiu fazer (ou plagiar) um clipe da música, intitulada de Eduardo e Monica – O Filme para comemorar o dia dos namorados.

Sim, o clipe teve a super produção da O2 Filmes, bem bolado, porém com um ator sem sal e erros que somente dissecando pode se notar, então, vamos lá?




A Mônica, bem acho que a atriz soube passar bem o que seria a Mônica, com seu estilo bem masculino, diferente a la Amy Winehouse, já o Eduardo, coitado, me colocaram um rapaz com cara de adolescente para fazer o papel de um homem, tudo bem, ele se encaixou perfeitamente no inicio do clipe, mas quando se tratou de envelhecê-lo um pouco para o final, saiu merda, deu pra perceber que era pura maquiagem, sem falar da peruca tosca!

Um erro fatal que eu achei na produção do clipe foi não ter sido gravado em Brasília, oras, a essência da música está toda aqui, quando se fala de parque da cidade, planalto central, e isso fica bem explicito aos 2:57 quando eles atravessam um cruzamento da avenida paulista, esse foi o maior vacilo da Vivo e da O2 na minha opinião.

Outros erros são vistos facilmente, se você conhece a música bem, sabe que o Eduardo não bebe, ele aprende a beber, mas no clipe, exatos 0:54 minutos ele aparece com um copo de tequila... como assim?

Outro fatal é aos 3:18, quando na música fala que o casal voltou a Brasília (mesmo que não tenha aparecido em nenhum momento que eles eram de Brasília) e na janela do carro aparece os reflexos do Congresso Nacional e a frente da Catedral, o reflexo da frente da Catedral aparece do lado esquerdo do carro, mas se a produção do clipe tivesse assistido aulas de geografia na escola saberia que pra afrente da Catedral aparecer no vidro do lado esquerdo do carro ele teria que estar na contra mão no eixo monumental.

Fora pequenos erros, o clipe está de parabéns, mas fica a dica para eles na próxima!

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Pôneis malditos para uns, benditos para outros.

Para primeira dissecação do blog, escolhi uma propaganda bem atual, e que se você não havia visto ainda, irá provavelmente me odiar por estar vendo agora. Os pôneis malditos da Nissan.



As campanhas da Nissan já a algum tempo, seguem um padrão muito utilizado lá fora, que é o de atacar as companhias rivais. Apesar do público brasileiro não estar tããão acostumado com esse tipo de propaganda, nós aceitamos, ainda mais quando o fazem de maneira humorada. Essa campanha dos pôneis faz parte dessa estratégia da Nissan, e diga-se de passagem, está dando muito certo.

O poder dos virais.
Um ponto forte nesses pequenos pôneis, que é o aspecto viral. No vídeo acima, os 30 primeiros segundos são os da propaganda que nós vemos na tv, e o resto do vídeo é o viral que se espalhou pela internet como uma praga, a maldição dos pôneis malditos. Além de ter dominado os trending topics do twitter, a interação com o facebook aumentou ainda mais o alcance da campanha.
11 milhões de acessos tem o vídeo do próprio canal da montadora, sem contar os vídeos em contas de outros usuários. Convenhamos, é muita gente, e o grande feito é que uma parcela grande das pessoas que viram a campanha apenas na internet, talvez não a visse, se dependesse da divulgação apenas na televisão.

Falem mal, mas falem de mim.
Talvez esse seja um conceito dessa peça. Música irritante, personagens irritantes, mas que grudam na cabeça, mas que não nos deixa esquecer da marca que está sendo promovida. Se uma propaganda deve fixar na nossa memória, nesse ponto, o fizeram muito bem. Eu pessoalmente, gostaria que existissem brinquedos desses pôneis, só para ter o prazer de cortar a cabeça deles e coisas do gênero.
E além de todo esses apetrechos utilizados pela agência para não deixar ninguém esquecer, há ainda o "bom" e velho aspecto de varejo das propagandas de carro, preços na tela, juros baixos e blábláblá. Talvez não seja a campanha mais genial da história, mas com certeza é eficiente.

Repercussão
Campanha da Nissan dominou redes sociais e elevou em 40% o movimento nas concessionárias

Propaganda da Nissan "Pôneis Malditos" será investigada pelo Conar

Conclusão

Bem ou mal, chamou atenção, repercutiu, causou até debates, e aumentou as vendas. Os pôneis malditos são agora, os odiados mais amados do Brasil.

Impressionante como 30 segundos na tv podem virar 15 minutos de fama.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Plágio de campanha?

Quem é que não viu a propaganda da Vivo lançada esse ano para o dia dos namorados intitulada como "Eduardo e Mônica - O filme"?? Pois é, lembro-me da febre que foi o lançamento desse vídeo, que rapidamente "viralizou" nas redes sociais e conseguiu o número de mais de 8.500.000 de visitas.

Navegando na Internet me deparei com a seguinte notícia de um Blog:

A polêmica está no ar! O vídeo em homenagem aos 25 anos da música “Eduardo e Mônica” que faz a propaganda da Vivo é plágio da campanha de outra operadora, a ATL? A pergunta surgiu depois que o vídeo feito em junho de 2000 voltou a ser um dos mais acessados na internet. Na campanha desenvolvida para a ATL, os publicitários recorreram ao sucesso do Legião Urbana para mostrar um jovem casal em cenas muito semelhantes ao vídeo da O2. As duas peças foram desenvolvidas para o Dia dos Namorados, o que amplia a discussão sobre o plágio.

Dez anos separam os dois filmes e, dificilmente o atual seria diferente, afinal a letra criada por Renato Russo é perfeita e constrói as imagens da história de “Eduardo e Mônica”.

Estaria a grande e poderosa Vivo plagiando propagandas?
Vejam o vídeo das 2 propagandas e digam o que acharam...

sábado, 20 de agosto de 2011

A arte de Dissecar

Dissecar -

(latim disseco, -are, dividir ao meio, cortar em pedaços)
v. tr.
1. Proceder à dissecação de.
2. Cortar; dividir em partes (um corpo morto), para estudo.
3. [Figurado] Examinar minuciosamente. = ANALISAR

Analisar. Esse é o sinônimo que queremos alcançar com o título deste blog. Analisar o quê? Propagandas, peças publicitárias. Que peças? As televisivas, os famosos "reclames".

A publicidade envolve muitos campos, mídias, mas sem dúvida, os carros chefes das campanhas modernas são as propagandas de televisão. Comparáveis a um grande atleta de futebol, que custa milhões ao seu time, e vale cada centavo, quando usado de maneira certa.

Você já viu alguma propaganda na tv e se perguntou "o que diabos foi isso?". Pois bem, aqui no Dissecando, vamos tentar analisar da melhor maneira possível. As melhores e piores propagandas do mercado, mostrando o quê a agência queria dizer. O professor Adriano Gentil nos disse uma vez que se você não compreendeu a propaganda, é porque ela não era para você. Então, explicaremos para quem ela era.

No mais, encerro esse post de apresentação, e vamos ao que interessa a nós: dissecar.