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segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Eu te ofereço um Dolly, com toda decepção!

Dia dos pais é uma data para se comemorar correto? Bem, depois dessa propaganda do Dolly, tenho lá minhas dúvidas...

Aqui no Dissecando, você já viu ótimas campanhas, então para quebrar um pouco esta sensação que só existe propaganda boa, vamos mostrar o outro lado da moeda.


Está aí ainda? Se estiver (vivo), vamos começar (o que chega a ser difícil, porque tem tanto a se comentar que não sei por onde iniciar). Música horrível? Checado. Mascote bizarro e disforme? Checado. Efeitos do paint? Checado.

É normal marcas quererem serem associadas com datas importante como dia dos pais ou natal (coca-cola?), mas esse é um processo que demora tempo, pesquisa, e muuuuita paciência. Ai me vem o guaraná Dolly, sem muita tradição, e me enfia na goela uma propaganda querendo

mostrar que Dolly e dia dos pais tem tudo a ver? "Eu te ofereço um Dolly, como toda emoção"?? A pessoa vai, te cria com todo carinho, tempo, dinheiro, e você retribui isso com um guaraná? Nem se fosse o guaraná Jesus eu faria isso! Ou seja, associar a marca com sentimentos bons, uma data festiva? Fail. Vamos para próxima:

Música ridícula. Um jingle bem feito, vai fazer a marca grudar na sua cabeça que nem chiclete mastigado. Um mal feito, fará você desejar a morte a cada segundo miserável de sua vida que você lembrar-se da música. Ou seja, você pega raiva da campanha, e por tabela, do anunciante. Letra clichê, voz irritante, repetição sem fundamento. Não é um "3218181, 3218181" daquelam propaganda de táxi que repetia muito pra gente se lembrar do número do táxi, é só uma letra chata que repete a mesma coisa sem necessidade. Nota final para o jingle: -5

Vale falar que o descaso com essa peça é tão grande, que ela já foi usada em outros dias dos pais, totalmente reciclada do lixo.

Só posso acreditar que o orçamento dessa propaganda foi de duas tampinha de refrigerante e uma balinha, porque nada nela diz o contrário. Vejam a última cena da propaganda e pausem. Olha esse efeito no "feliz dia dos pais". Eu faço aquilo no photoshop em um segundo, e eu não sei NADA de photoshop. Estágiarios fizeram motim na agência e fizeram a peça sozinhos? Aliás, será que foi uma agência que fez isso, ou foi coisa interna da própria Dolly, porque se isso foi coisa de uma agência séria, parem o mundo que eu quero descer.

Por fim, algo que nem chega a ser culpa dos responsáveis por essa peça. O tal mascote Dollynho. Quem foi o designer dele, o Dr. Frankstein? Pegaram as feições de um bebê (muito do feio por sinal) e tacaram dentro da embalagem de um guaraná Dolly? Se isso era pra conquistar o público infantil, então próxima aposta das companhias deveria ser utilizar o brinquedo assassino (na minha opinião, bem mais simpático que o Dollynho).

Enfim, propagandas geniais conquistam o público e até a crítica. Propagandas feitas nas coxas, empurradas com a barriga, causam apenas constrangimento. Pra quem fez, e até pra quem viu.

9 comentários:

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  3. HAHAHAHAHAH Nossa, que propaganda tosca! Ri demais. Não tem nada nela que é boa. A cara de emoção dos pais é muito engraçado.
    Seguindo =)
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  4. e muito legal a da para nossa alegria

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  5. larissa voce esta muito emgraçadinha para o nosso gosto

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  6. larissa voce nao sabe de nada

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